Friday, April 30, 2010
Novos Destinos e Nova Legislação: Imigração nos Estados Unidos
A assimilação é um tópico muito polêmico agora nos Estados Unidos. Uma maneira de resolver o “problema da assimilação,” para muitas pessoas é iniciar uma lei para fazer com que o inglês seja a linguagem oficial nos Estados Unidos, já que hoje não existe um idioma oficial no país em nível federal. É quase impossível aprovar uma lei assim no nível nacional, e é por isso que os grupos como U.S. English e ProEnglish financiam e ajudam os estados e as cidades que querem aprovar leis assim. Normalmente, o argumento principal desses grupos é que a presença de muitas linguagens separa a população. A única maneira para unir a população americana, de acordo com eles, é aprovar uma lei que crie somene uma linguagem para a população. Dessa maneira, então, os imigrantes teriam que aprender a língua e teriam que assimilar à sociedade. Outras pessoas, especialmente o ACLU e outros grupos que apóiam os imigrantes, acham que essas leis são racistas e que vão dividir a sociedade em vez de uni-la. Por isso, quando esse tipo de legislação entra num estado ou numa cidade, normalmente aparece um movimento a favor e / ou contra a legislação. Ultimamente, os grupos ProEnglish e U.S. English têm mudado a concentração dos estados às cidades. É mais fácil passar essas leis numa área local, onde existe menos oposição.
Um caso muito importante aconteceu em Carpentersville, IL. A cidade é muito pequena e o corpo legislativo não achava que receberia muita oposição contra uma lei que faria inglês a única língua oficial da cidade. O problema para os lideres da cidade, porém, era que 40% da população na cidade era mexicana. A legislação encarou muita oposição da população e os protestos que seguiram a introdução da legislação foram muito intensos. Um protesto teve 3,000 habitantes, um numero incrível para uma cidade de somente 37,000 pessoas. Aqui está um vídeo sobre o debate na cidade.
Os últimos vinte anos trouçeram muitas mudanças à imigração nos Estados Unidos. Antes de 1990, 90% dos imigrantes nos Estados Unidos viajaram para o que se chama “o grande cinco,” ou os cinco destinos mais populares para imigração, que são: Texas, California, New York, Illinois, e Florida. Hoje em dia, menos de 50% dos imigrantes vão para esses lugares. Agora, os imigrantes estão indo para lugares como Carpentersville; cidades que são menores e que têm menos imigrantes (Massey e Capoferro 2008). Antigamente, o programa Bracero atraiu muitos imigrantes aos Estados Unidos e ofereceu uma maneira muito fácil para conseguir cidadania legalmente. Agora, existe um programa muito similar chamado H2B, que oferece um visto aos imigrantes que vem para o país para conseguir empregos não-técnicos e fora da agricultura. Alguns acadêmicos acham que programas assim são perigosos para os imigrantes porque os chefes não têm que pagar os imigrantes muito e têm uma oportunidade muito grande para explorar esses imigrantes (Donato et al. 2005).
O programa Bracero instigou uma legislação chamada IRCA em 1986, que deu anistia a muitos imigrantes ilegais que moravam nos Estados Unidos naquele tempo. Essa legislação contribuiu ao crescimento do número dos imigrantes nos Estados Unidos e também contribuiu ao estabelecimento de redes dos imigrantes para chegar ao país ilegalmente. Com a inundação de imigrantes em lugares como Texas e Califórnia, os imigrantes começaram a procurar novos locais para morar e conseguir trabalho.
Além de ter novos destinos para os imigrantes nos Estados Unidos, a demografia da imigração também mudou; agora, mais famílias estão mudando para os Estados Unidos para ficar juntas em vez de um pai ou um filho sozinho (Zuñiga and Hernández-León, 2005, Donato et al. 2008). Os novos destinos são muito mais baratos do que as cidades mas conhecidas para imigração, e por isso são melhores para famílias inteiras.
Um problema muito sério agora é que esses novos destinos não têm os recursos para ajudar essa nova população. A pressão que os imigrantes dão aos serviços públicos nesses lugares inicia uma oposição à imigração muito forte. Muitas pessoas que não estão acostumadas a escutar às outras línguas ficam incomodadas quando escutam espanhol no rádio ou numa loja como Walmart. Essas pessoas também lutam contra a imigração ‘ilegal’ porque eles acham que os imigrantes não pagam os impostos e, por isso, não devem usar os serviços públicos que existem para os cidadãos.
Agora nos Estados Unidos, existe uma legislação muito rígida contra os imigrantes sem documentos. A legislação apareceu no Arizona há duas semanas e agora outros estados estão considerando uma legislação muito similar. A legislação é a primeira legislação em nível estadual que tenta combater a imigração com muita força. A lei manda que os imigrantes andem com os documentes que provam que estão aqui nos Estados Unidos legalmente. Então, os imigrantes precisam dos documentos, até a certidão de nascimento, para provar a cidadania ou o direito de estar aqui. Além disso, a lei penaliza qualquer pessoa que ajuda os imigrantes sem documentos. Finalmente, a lei obriga a policia a deter qualquer pessoa que pareça imigrante que não tenha documentos. Por isso, muitas pessoas acham que a lei é racista e quase nazista. Outras pessoas acham que o governo não está fazendo nada e que os estados não podem esperar uma decisão do governo federal para aliviar a situação dos imigrantes no âmbito estadual.
A legislação ao Arizona criou um movimento de oposição bastante enorme nos Estados Unidos em muito pouco tempo. Agora, muitas organizações e instituições em todas as partes estão se unindo para apoiar o movimento contra a legislação. Um boicote do estado do Arizona começou essa semana, e muitas pessoas dizem que não vão visitá-lo nem comprar seus produtos. Outras pessoas que também estão contra a legislação acham que um boicote não vai ajudar a situação dos imigrantes. Muitos destes imigrantes que trabalham para as empresas que sofrerão o boicote e por tanto poderão perder seus trabalhos. Então, para protestar, alguém criou um evento no facebook chamado “Do I Look Illegal Day.” Esse evento quer que todas as pessoas contra a lei mandem uma foto de si mesmo com um cartaz que diga “do I look illegal?” A idéia é mostrar para a governadora Jan Brewer que a lei induz a discriminação racial e que não todos os imigrantes são morenos e se chamam “Jose” ou “Paco.” Em Nashville, a autora desse post vai fazer uma sessão de fotos que vai apoiar esse evento para quem quiser participar. Todos as pessoas que participarem na sessão vão ter cartazes que dizem “Do I look Illegal?” e tirar fotos com eles.
As igrejas nos Estados Unidos estão participando no movimento contra essa legislação também. A igreja presbiteriana condenou a legislação oficialmente essa semana, depois da igreja metodista e a igreja luterana. É importante para um movimento ter um grupo muito diverso quando está lutando contra uma legislação ou policia. É importante mais ainda nesse caso porque o movimento existe em nível nacional. É muito difícil obter seguidores num movimento nacional e um grupo diverso traz mais gente.
A imigração sempre causa muita controvérsia em países no mundo inteiro. A presença de pessoas que são diferentes da população em geral faz com que a população questione a identidade do povo, que sempre é muito difícil. A identidade nacional é crucial para uma nação forte, e a presença de imigrantes às vezes muda a identidade. Mas no final, imigrantes sempre trazem mais coisas boas do que características ruins, e um país sempre precisa da diversidade e mudanças para aprender como funcionar no mundo em relação a outros países. Por isso, é preciso prestar atenção ao que está acontecendo hoje em dia na legislação e política nos Estados Unidos, porque o que a gente decide hoje vai nos afetar no futuro, e as vezes o resultado é diferente do que era esperado.
Monday, April 19, 2010
A Jóia do Rio de Janeiro
São Conrado é uma jóia no Rio de Janeiro. Não é tão famoso como Ipanema ou Copacabana. Não é tão moderna como Barra. Não existem locais famosos em São Conrado. Mas para mim, São Conrado é o melhor lugar no Rio de Janeiro.
As praias de São Conrado são lindas. A praia é um ótimo lugar onde as pessoas interagem, ricos e pobres. Na praia, você pode relaxar, tomar um coco e nadar. Os vendedores da praia são charmosos, mas às vezes pode ser um pouco difícil para relaxar. Na praia, você vai ouvir "sanduíche naturai!" ou “biscoito Globo!", pois há dezenas de vendedores a pé na praia.
Eu nunca estive dentro do meu edifício favorito em São Conrado. Meu favorito é o edifício do antigo Hotel Nacional. O hotel está abandonado por um longo tempo, mas o edifício é absolutamente lindo. Recentemente, Donald Trump pensou em comprar o prédio, mas acabou não comprando. Alguém deveria transformar este edifício em alguma coisa. Talvez um hotel de novo ou pelo menos uma boite. Abaixo está uma foto do hotel na década de 1970, quando estava aberto.
Há de tudo no Fashion Mall. “Shopping e Charme”.
Há comida deliciosa e você pode comprar o que quiser. Tudo é um pouco caro, mas eu acho que supostamente faz parte do "charme". Alguns dos meus lugares favoritos no shopping são Joe and Leo's, Crepe Hum, Richards e Elle et Lui. Você deve visitar.
Finalmente, São Conrado tem asa-delta. Você pode voar bem próximo às montanhas e os prédios e sobre o mar. Para mim, é assustador. Mas um dia eu espero poder superar o meu medo e fazê-lo.
Um dia você deve visitar São Conrado. É um lugar incrível e especial. Poucas pessoas falam sobre São Conrado porque é tão pequeno. As pessoas deveriam falar mais sobre esse incrível lugar.
Na verdade não.
Gosto de São Conrado só para mim...
Confusão?
Francês a Inglês
Inglês a Japonês
Inglês a Chinês
Este último vídeo é especialmente engraçado. Tenho experiência pessoal com a confusão entre chineses e inglês. Tenho uma amiga de Taiwan. Como você deve saber, às vezes os asiáticos escolhem nomes americanos para que falantes de Inglês possam pronunciá-los melhor. Por exemplo, o nome do meu amigo é Candy (Doce en português), e o nome da sua mãe é Pony (Pônei en português). Tanto faz ...
Às vezes eu confundo as palavras e as idéias. Meus amigos brincam que eu tenho “dislexia de idéias.” Eu não sei se esta é uma maneira de dizer que eu tenho algum tipo de deficiência de aprendizagem, alguma forma rara não diagnosticada, ou que eu sou tão brilhante que eu não posso continuar idéias em linha reta. Eu posso relacionar somente com pessoas que eu vi no cinema. Às vezes eu sou Derek Zoolander:
tradução das idéias
Embora haja pouco que posso fazer para minha “dislexia de idéias,” há algo que podemos fazer para vancer barreiras lingüísticas: Linguagens Híbridas!
Chinglish
Spanglish
Franglais
Portuñol
Mas às vezes as pessoas simplesmente não querem admitir que falam a sua língua ...
Todos os meus destaques são os mesmos. Chinês, sulista, nortista, britânico, alemão, italiano, espanhol, francês, canadense, Califórnista - todos eles saem da mesma forma. Falei com uma menina do Canadá pelo telefone ontem e eu admito que eu não poderia dizer se ela era irlandesa ou australiana! Tanto faz - Vou esperar até que o mundo inteiro fale esperanto.
Esperanto
Saturday, April 17, 2010
O Leste Encontra o Oeste
Tenho paixão por viajar. Sei que muitas pessoas gostam de viajar, e todas as pessoas têm historias de suas viagens. Hoje quero contar a história de minha viagem à China.
O verão passado, fui à China para visitar minha avó e para viajar. Foi a sétima (ou oitava?) vez que visitei a China, mas cada vez que eu vou tenho experiências muito diferentes. Meus sentimentos cada vez variam muito---algumas visitas são felizes, algumas tristes, algumas inesquecíveis, e algumas desaparecem da minha memória.
Não recordo minha primeira viagem, porque só tinha dois anos. Minha mãe me diz que era uma criança horrível, que aborrecia minha pobre prima constantemente. Não recordo nada, e é melhor assim, porque agora minha prima, um ano mais velha, está muito maior e mais forte que eu. O verão passado viajei com minha mãe, minha irmã, a mesma prima (pobrezinha) e seus pais a uma cidade pitoresca chamada Zhangjiajie, da província Hunan.
Algumas fotos:
As fotos não foram tiradas por mim---são de meu tio, um artista que vive em Beijing.
As pessoas gostam muito de beber cerveja! Há muitas lojas na margem do rio.
Os botes---que pitoresco! Esta é a imagem perfeita da “China tradicional”, não?
Embora haja muitos turistas, a cidade é muito pobre em comparação com os edifícios brilhados de Beijing ou Xangai.
No início, pensei que esta cidade era perfeita, não contaminada pelo mundo de fora, mas eu rapidamente percebi que a cidade era completamente para os turistas! Nesta cidade obscura, longe das cidades grandes no leste, todas os turistas são como eu---viajamos ao Zhangjiajie para encontrar uma cidade não influenciada pela “globalização”, um lugar onde as pessoas ainda usam botes de madeira, onde a vida é simples e tranqüila.
Tinha medo desta “ponte”---um caminho construído por lajes de concreto. Mas as mulheres caminhavam de cá para lá facilmente, e os meninos dançavam e brincavam alegremente.
É um caso curioso de “O Leste encontra o Oeste,” ou, como falamos na aula de português, um “Encontro com o estrangeiro”. Neste caso, quem é o estrangeiro? Era eu, com minha câmera, minha bolsa de estilista, e meu sotaque “estadunidense”? Ou eram os “nativos” da cidade? Todos somos chineses, mas como é esta enorme distancia entre nós? Mas depois de alguns dias, percebi que as diferenças são poucas. A velhinha que me vendou café da manhã tem o mesmo sorriso que minha avó. Os jovens gostam dos mesmos programas de televisão que eu também.
Minha irmã e eu, em roupa étnica
Minha irmã, minha mãe, e eu---:)
As mulheres vendem artesanatos para os turistas (como eu!)
China é uma maravilha, país de contraste. Nas ruas, vi arte tradicional e grafite, vi velinhos e jovens com seus celulares novos. Na China, os mundos colidem todo dia. Vou viajar a China outra vez esta verão, mas desta vez vou estudar na grande cidade de Xangai, que é completamente diferente que a tranquila Zhangjiajie. Não sei como me sinto sobre a China: às vezes amo, mas outras vezes me sinto confusa. Muitas pessoas falam sobre a China nova, e são completamente encantadas com a economia e a imagem da China forte. A China é uma maravilha, mas também é um pais com muitos problemas. Meu objetivo é trabalhar entre o Leste e o Oeste, e fazer conexões entre os dois. ---Rebecca Keng
Thursday, April 15, 2010
Quais os filmes que merecem elogios
O lançamento do filme “Precious” tem causado muita controvérsia. Todas as pessoas que assistiram o filme têm uma opinião sobre os temas e a maneira em que o filme é apresentado. Algumas pessoas acham que o filme é belo esteticamente e tem uma mensagem profunda, enquanto outras pessoas acreditam que o filme é cheio de estereótipos e representa negativamente a comunidade afro-americana. Os dois grupos concordam que “Precious” tem imagens fortes mas a diferença é que alguns vêem as imagens como inspiração; e outras, como degradante. Esta batalha de opiniões tem sido intenso, e eu tenho que admitir que eu tenho contribuído para a perpetuação deste argumento.
Meu professor, que eu adoro, acredita profundamente que “Precious” é um filme dirigido perfeitamente que tem atuações fortes e eu concordo, mas a única coisa é que eu sinto, como outros afro-americanos, que “Precious” destaca os mesmos temas que nós sempre vemos nos filmes afro-americanos. Na minha opinião, infelizmente, muitos dos filmes que são aclamados somente são os musicais ou os filmes que mostram os problemas e as epidemias na comunidade afro-americana. Não sei exatamente porque, mas parece que há um modelo em Hollywood em que os roteiros com elencos afro-americanos são principalmente negativos. Cheios de violência, pais ausentes e drogas, historicamente os filmes afro-americanos considerados superiores não têm me impressionado.
Eu acho que “Precious” era terrível, assim como “Hustle & Flow”. Na verdade eu não podia acreditar que Terrence Howard, que fez o papel dum cafetão, foi indicado por sua performance. Que terrível! Mas infelizmente isto acontece muito. Denzel Washington tinha tido performances incríveis mas o papel que lhe deu um Oscar foi sua performance em “Training Day”. Como um oficial de policia corrupto, Denzel estava muito convincente, mas eu não acho que esta performance era melhor do que seu papel em “Malcolm X” ou em “Hurricane”.
Apesar de todos os filmes serem bons, eu acho interessante que destes três filmes, a performance de Denzel em “Training Day” foi escolhida pela academia. Além disso, o que é mais interessante é que a mesma coisa acontece com Halle Berry.
Wednesday, April 14, 2010
Um blog dos blogs das paixões
Essa é minha avó. Pode imaginar o que é que está pensando? Eu poderia dizer, mais tornaria a foto muito menos interessante...né?
Que lindo esse bichinho! Mas gente...somente na foto...na realidade era feia demais...imagina essa coisa sem ter a câmera entre eu e ele...não dá!
Tuesday, April 13, 2010
O vinho
Muitas pessoas, especialmente eu, desfrutam um copo de vinho com o jantar . . . ou depois de um dia difícil . . . ou por qualquer razão, não? Mas que tipo devemos beber? Existem muitas diferentes variedades de uvas no mundo e, como resultado, existem muitos tipos de vinhos também. Os países tradicionais que produzem os melhores vinhos do mundo são a França, a Alemanha, a Itália, a Espanha e os Estados Unidos. A França tem fama pelo Champanhe, que foi inventado no país, o Cabernet Sauvignon, e o Chardonnay. A Alemanha produz os Rieslings e os super-doces Eisweins. A Itália é a terra dos “vermelhos grandes”, como o Syrah, o Merlot, e o Zinfandel, e também do branco, o Pinot Grigio. A Espanha produz vinhos vermelhos, como a Itália, mas o país tem outros, por exemplo o Tempranillo e o Albarinho, que são nativos do país. O gigante mais recenté é os Estados Unidos por causa do estado da California que produz muitas variedades. Os gigantes dominam o mercado, e com razão – os vinhos são fantásticos, e a maioria das garrafas de vinho disponíveis nos supermercados nos Estados Unidos são originadas num desses países. Entretanto, a minoria dos produtores estão tornando-se ainda mais interessantes. Agora os países não tradicionais têm vinícolas importantes. A lista agora inclui países como a Austrália, a Nova Zealândia, a África do Sul, o Chile, a Argentina e, finalmente, o Brasil! Por muito tempo, ou pelo menos nos últimos quarenta anos, o Chile tinha um monopólio da produção de vinho na Ámérica do Sul. O mercado dos Estados Unidos é muito fã dos vinhos chilenos de vinícolas como Concha y Toro e Casas del Bosque. A Argentina entrou na competição com a variedade Malbec, da França, e agora produz muitos vinhos diferentes. E o participante mais recente é o Brasil, que finalmente começou uma indústria de vinho!
Localizado na região do Rio Grande do Sul, existem áreas diferentes onde o clima é bom para cultivar as uvas. Agora o Brasil está se concentrado em fazer vinhos brancos e vinhos espumantes mas o país está cultivando muitos típos de uvas incluindo o Merlot, o Cabernet Sauvignon, o Pinot Noir e outros.
A indústria de vinho é muito importante porque precisa de todos os níveis de produção. O nível mais baixo, o primário, inclui a ação física de cultivar as uvas – o aspecto agrícola. O segundo nível é o processo de fazer o vinho. Isso inclui fazer garrafas, os rótulos, e as rolhas também; é o nível industrial. O terceiro nível de produção é que alguém tem que vender o vinho com marketing e publicidade, dar excursões das vinícolas aos turistas e todos os serviços conectados com o vinho. Finalmente o nível de pesquisa e desenvolvimento é o nível mais alto de produção; e o vinho verdaderamente é uma ciência enquanto é um prazer. Se Brasil puder capitalizar em todos os níveis o país pode ter uma indústria forte que tem um impacto positivo na economía nacional. (Para ver um filme visitar o sitio http://www.winesfrombrazil.com.br/i_video.php?video=6) O vinho é o produto perfeito e todos devemos apoiá-lo e beber muito vinho do Brasil quando aparecer no mercado internacional!
Todos esperamos que o vinho seja bom!
Monday, April 12, 2010
Um sorriso
- a natureza
- a música
- o sorriso
É verdade que a última coisa é díficil de entender como uma paixão, mas, para mim, me faz sentir tanta felicidade, tantas emoções revigorantes que eu acho uma paixão. Quando eu sorrio todas as coisas que estão me incomodando saem da minha mente e eu fico feliz. Eu posso estar chorando de saudades, de estress, de tristeza, o que seja... mas quando eu consigo sorrir, o poder do sorriso combate o poder dos sentimentos ruins. E sempre ganha.
As duas primeiras paixões que eu mencionei são bem fortes, e quase sempre me fazem sorrir. Por isso são tão importantes pra mim. A natureza sempre me faz sentir bem. Quando fico estressada, eu corro no parque. Quando eu sinto o cheiro das flores, das árvores, da grama, eu posso sentir a mudança que está acontecendo dentro das minhas veias. Eu tenho lembranças fortes de quando minha mãe me levava aos rios, aos barrancos, às praias da minha infância. Eu lembro da confiança que ela tinha em mim quando eu estava subindo uma árvore, com medo de cair, quando estava tentando fazer algo que eu achava que não podia conseguir. Ela sempre me falou que eu podia. Quase sempre eu conseguia. Quando não, ela estava de repente ao meu lado, me ajudando a tentar de novo. E eu sorrio.
Também, quando estou dentro da natureza, eu estou metida no trabalho de deus. É tão poderoso e me faz sentir conectada. Conectada à vida em volta de mim. Conectada às vidas das plantas, das pessoas que me acompanham e mais ainda, às almas das pessoas que sempre me acompanham. E eu sorrio.
Além da natureza, a música também tem o poder de me fazer sorrir. Durante a minha juventude eu tocava piano, clarinete, saxofone e oboe. Eu tinha uma sede insaciável de música. E agora, porque não tenho muito acesso aos meus instrumentos, eu canto. Ao desagrado dos meus amigos, eu canto.
A música pode me colocar dentro dum momento exato. Quando me sento num banco dum piano e escuto o som dos martelinhos nas fibras dentro, imediatamente sou transportada às aulas que eu odiava, mas adorava. Depois de uns 10 anos minha professora por fim entendeu que eu nunca ia praticar as músicas indicadas. Eu só praticava as músicas que eu gostava, as músicas que eu adorava. E eu lembro quando, durante minha aula final, ela pediu que eu tocasse "Don't Cry for Me Argentina." E eu sorrio.