Thursday, March 31, 2011


A mistura de cor

As relações de raça no Brasil são continuamente aplaudidas por sua postura progressiva em contraste com o resto do mundo. É evidente que as “raças” não têm o mesmo valor social no Brasil como nos Estados Unidos. Mas não é verdade que não existe racismo no Brasil—isse é apenas um mito. O país é caracterizado por altas taxas de miscegenação e uma falta de segregação. Agora o Brasil tem uma reputação como uma democracia racial. Acredita-se que no Brasil a raça não tem muita pertinência na discriminação, mas que os niveis de classes são mais representativos do status social. Mas quando se investiga mais, podemos ver que a raça, apesar de sua diferente construção social, tem um papel igualmente tangível como nos Estados Unidos.


A maioria dos Brasileiros se identifica com alguma categoria racial ambígua entre negro e branco, dentro de uma variação enorme que se chama pardo. Outras classificações no Brasil são amarelo e indígena. Essas classificações têm correlações geográficas, mas raça usualmente corresponde a cor da pele de uma pessoa e nada mais. De fato, a palavra “cor” é mais comum para descrever as raças no Brasil. Os títulos raciais no Brasil são representativos da cor da pele somente, não das identificações culturais de uma pessoa como nos Estados Unidos.


Historicamente, as cores no Brasil se formaram como uma aquarela diferentemente dos Estados Unidos, onde as raças parecem como tinta a óleo sem aquela fluidez do Brasil. Nos Estados Unidos uma gota de ancestralidade africana etiqueta uma pessoa como negro, uma classificação baseada na superfície da tinta sem se misturar. Com este rótulo, esse cidadão carrega muitos estigmas sociais também. A miscigenação é alta no Brasil, mas esta é uma tendência entre os brasileiros negros e os brasileiros pardos ou morenos. Infelizmente, a maioria dos brasileiros brancos, que dominam as classes altas, voluntariamente se excluem dessa prática.




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