Saturday, April 30, 2011

A Viagem: Um momento de intercâmbio cultural e de aventura




Nada no mundo é mais estimulante que a viagem. Quando uma pessoa sai da sua casa e entra em outro mundo, ela nunca volta o mesmo. As pessoas viajam por muitas razões: relaxar, ajudar, descobrir, recontar, etc. Para mim, a viagem representa um tempo na vida onde a pessoa pode crescer sem as restrições, sem o problema de se preocupar com os trabalhos e sem o conforto que às vezes nós constrange. O tempo é especial, ao contrário dos outros momentos na vida. Cada fim de semestre, eu vou para um lugar no mundo para me revigorar. Nos últimos três anos, eu fui para Costa Rica, Argentina, Guatemala, Equador, Dakota do Norte, Califórnia, Alabama, Texas, Washington, D.C., Nova York, Boston, Arizona e México. Todos os lugares são completamente diferentes e afetaram-me de formas diferentes. Entretanto, todos têm algumas características semelhantes: aventura e intercâmbio cultural. Para mim, a viagem é o momento em que eu posso descobrir o mundo e encontrar algo especial dentro de mim.


Cada viagem têm elementos de aventura, da exploração urbana até esportes radicais. Se você ler as revistas de aventura, você vai encontrar muitas páginas cheias de fotografias com pessoas pulando dos penhascos, surfando ondas gigantes e subindo uma montanha. Todas as fotos instigam o viajante a deixar sua vida e fazer algo radical, levando seu corpo e sua men te aos limites. Isso aconteceu comigo. Por exemplo, dois anos atrás, eu fui à Costa Rica com um grupo de estudantes de Vanderbilt para ajudar com a preservação da floresta e o desenvolvimento turístico sustentável.

Durante a viagem, o líder teve a idéia de ir “zip-lining na floresta. O “zip-lining” é um esporte radical que se originou na Costa Rica onde a pessoa desliza de árvore à árvore, pendurado em uma linha. Inicialmente, eu não ia fazer isso porque tinha medo das alturas. Para piorar a situação, todo o meu grupo, nove mulheres, queria fazê-lo. Então, por isso, eu decidi superar meu medo e participar na atividade. Sem estar na Costa Rica, eu nunca teria feito essa atividade, o qual ajudou-me a superar meu medo. Por outro lado, a aventura pode ser uma experiência de visitar um lugar remoto. Por exemplo, no ano passado, eu fui com outro grupo de estudantes para o Equador. No fim de semana, nós decidimos ir para a Amazônia em um lugar que se chama Tiputini. Para chegar lá, nós tivemos que tomar um avião, um ônibus, um barco e uma canoa. No total, a viagem durou oito horas. Valeu a pena. O lugar era maravilhoso. As árvores se erguiam sobre o rio, os macacos chamavam um ao outro, as borboletas transparentes flutuavam no ar e os golfinhos-de-rosa brincavam na água. Nós nos sentimos como se tivéssemos sido transportados para um mundo mágico. Durante esse tempo, somente éramos nós e a natureza, quebramos nossa relação com a vida moderna. Nós ficamos à mercê da mãe natureza. Depois de estar nesse lugar, cresceu em mim uma apreciação pela natureza que não tinha antes. Também, eu divido um vínculo com sete outras pessoas sobre esse lugar e sua importância para nós.



Para mim, a parte mais profunda de visitar um lugar estranho é interatuar com outras pessoas. A interação demonstra como eles vivem e percebem o mundo. Por outro lado, esse intercâmbio desafia nossa percepção e força-nos a reavaliar nossas crenças. Por exemplo, em meu primeiro ano da universidade, eu participei no ASB, uma organização estudantil que faz trabalhos voluntários em diferente partes do mundo, e fui para a Guatemala.

Na Guatemala, nós ajudamos uma clínica e construímos uma escola para as crianças. Durante meu tempo livre, eu jogava futebol com as crianças e falava com outros adultos sobre a cultura da Guatemala. Uma senhora velinha explicou que a Guatemala é um país pobre pela perturbação civil que aconteceu durante a guerra fria.Ela adicionou que os EE.UU. se envolveram na destituição da Jacobo Árbenz, um líder importante que implementou reforma agrária, resultando na guerra civil e as atrocidades contra a população indígena. Por essa informação chocante, eu fiquei inspirado para investigar mais e seguir uma carreira para defender os direitos humanos. Por outro lado, as crianças eram tão felizes que me ensinaram que não precisa ter riqueza para ser feliz. Semelhante a minha experiência na Guatemala, o verão passado, eu ensinava uma aula de arte-terapia para os idosos no Equador. Cada dia, eu compartia almoço, brincava e falava com eles. Depois de uns dias, eles contavam suas histórias mais íntimas, descrevendo como viveram nas fazendas e nunca tiveram a oportunidade de estudar. Escutando suas histórias, eu tive um insight profundo para entender como outros viviam e como eles percebiam a vida. Passando tempo com eles, eu ampliei a minha visão de mundo.



Depois de voltar para casa, o viajante tem que processar todas as experiências e ajustar-se de volta para sua vida.Às vezes, o período do reajustamento pode ser muito difícil porque a pessoa quer continuar vivendo livre das preocupações triviais. Para mim, é muito difícil porque a viagem representa um momento importante para meu crescimento pessoal. Cada vez, eu estabeleço relações importantes que mudam minha perspectiva e descubro algo dentro de mim. Além disso, a viagem não tem que custar muito. Pode ser figurativa ou relativamente barata. Por exemplo, quando você lê um livro de uma cultura estranha, você entra em seu mundo, descobre suas crenças e termina com uma perspectiva mais rica do mundo. Também, você pode sair da vizinhança e falar com outros pessoas de diferentes partes da cidade. No total, a viagem pode ter muitas formas. Deixe que a animação da viagem te leve até os confins do mundo e espere o que vai encontrar.




Os Dez Lugares Onde Quero Visitar Antes de Morrer

1. Istambul












2. Taj Mahal








3. Grande Muralha da China








4. Praga








5. Manaus, Brasil








6. Santiago, Cuba








7. Seville, Espanha








8. Lisboa, Portugal








9. Madagascar








10. Parque Nacional Big Sky, Montana

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