Saturday, April 17, 2010

O Leste Encontra o Oeste


Tenho paixão por viajar. Sei que muitas pessoas gostam de viajar, e todas as pessoas têm historias de suas viagens. Hoje quero contar a história de minha viagem à China.

O verão passado, fui à China para visitar minha avó e para viajar. Foi a sétima (ou oitava?) vez que visitei a China, mas cada vez que eu vou tenho experiências muito diferentes. Meus sentimentos cada vez variam muito---algumas visitas são felizes, algumas tristes, algumas inesquecíveis, e algumas desaparecem da minha memória.

Não recordo minha primeira viagem, porque só tinha dois anos. Minha mãe me diz que era uma criança horrível, que aborrecia minha pobre prima constantemente. Não recordo nada, e é melhor assim, porque agora minha prima, um ano mais velha, está muito maior e mais forte que eu. O verão passado viajei com minha mãe, minha irmã, a mesma prima (pobrezinha) e seus pais a uma cidade pitoresca chamada Zhangjiajie, da província Hunan.

Algumas fotos:

As fotos não foram tiradas por mim---são de meu tio, um artista que vive em Beijing.



As pessoas gostam muito de beber cerveja! Há muitas lojas na margem do rio.

Os botes---que pitoresco! Esta é a imagem perfeita da “China tradicional”, não?

Embora haja muitos turistas, a cidade é muito pobre em comparação com os edifícios brilhados de Beijing ou Xangai.


No início, pensei que esta cidade era perfeita, não contaminada pelo mundo de fora, mas eu rapidamente percebi que a cidade era completamente para os turistas! Nesta cidade obscura, longe das cidades grandes no leste, todas os turistas são como eu---viajamos ao Zhangjiajie para encontrar uma cidade não influenciada pela “globalização”, um lugar onde as pessoas ainda usam botes de madeira, onde a vida é simples e tranqüila.


Tinha medo desta “ponte”---um caminho construído por lajes de concreto. Mas as mulheres caminhavam de cá para lá facilmente, e os meninos dançavam e brincavam alegremente.



É um caso curioso de “O Leste encontra o Oeste,” ou, como falamos na aula de português, um “Encontro com o estrangeiro”. Neste caso, quem é o estrangeiro? Era eu, com minha câmera, minha bolsa de estilista, e meu sotaque “estadunidense”? Ou eram os “nativos” da cidade? Todos somos chineses, mas como é esta enorme distancia entre nós? Mas depois de alguns dias, percebi que as diferenças são poucas. A velhinha que me vendou café da manhã tem o mesmo sorriso que minha avó. Os jovens gostam dos mesmos programas de televisão que eu também.

Minha irmã e eu, em roupa étnica

Minha irmã, minha mãe, e eu---:)

As mulheres vendem artesanatos para os turistas (como eu!)


China é uma maravilha, país de contraste. Nas ruas, vi arte tradicional e grafite, vi velinhos e jovens com seus celulares novos. Na China, os mundos colidem todo dia. Vou viajar a China outra vez esta verão, mas desta vez vou estudar na grande cidade de Xangai, que é completamente diferente que a tranquila Zhangjiajie. Não sei como me sinto sobre a China: às vezes amo, mas outras vezes me sinto confusa. Muitas pessoas falam sobre a China nova, e são completamente encantadas com a economia e a imagem da China forte. A China é uma maravilha, mas também é um pais com muitos problemas. Meu objetivo é trabalhar entre o Leste e o Oeste, e fazer conexões entre os dois. ---Rebecca Keng





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